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A Vida chega de mansinho, lentamente às nossas vidas. Faz-se anunciar docemente, sem burburinho, deixando recados e mensagens só para nós.Como uma rosa do deserto, que nasce do orvalho da noite, do calor do sol e de um grão de areia, a Vida convida-se nos nossos corações.Ao encontrar a dor, a mágoa e a tristeza, a Vida torna-se esta bela flor. Nascem então os sonhos, e no sonho nasce a vontade de os tornar reais.Como uma rosa do deserto, um pedaço de Vida reanima o que estava latente mas adormecido. E então, no meio do nada e de coisa nenhuma nasce uma flor, chamada Amor.Num grão de areia cristalizado pela força da natureza, duas vidas sem rumo encontram-se num mesmo caminho. E num deserto antes árido e infértil, brota a maior prova de que a Vida pode nascer nas condições mais difíceis, improváveis e inóspitas.Como uma rosa do deserto, existe este Amor que ambos trazemos no peito e que simboliza a nossa caminhada e a nossa luta.Que a Alegria se revele no nosso olhar, a Paz se faça presente e o Amor perdure nos nossos corações.Amo-te. Infinitamente.
Saboreio o mel dos teus lábios como quem bebe o elixir da vida.Tua pele tem o gosto doce deste mel que em gotas lânguidas se espraia pelos vales e montanhas do teu corpo.Mel dourado, cor dos campos de trigo, papoilas de Verão que salpicam de vermelho o horizonte dos teus lábios.Dourado mesclado pelo mar dos teus olhos onde mergulho em busca das emoções que me ofereces.Mel denso e delicado, levemente perfumado pelas flores onde nasceu e que te cobre, tornando-te fonte do meu deleite.Não resisto à visão deste néctar que me ofereces abertamente...despudoradamente.Sacio-me dele, bebo a sua essência, a sua vida.E percebo que o teu amor...tem sabor a mel...
Há uma tempestade no meu mar de sentidos.
Qual náufraga debato-me nas ondas que me empurram e me levam numa corrente forte e avassaladora nos momentos em que não te encontro.
Não sei viver sem ti.
O vento forte arrasta-me para uma maré cheia de sentimentos e sensações, onde me perco e só me encontro quando estás ao meu lado.
Vem…traz-me a bonança depois da tempestade.
Dá-me a tua mão e leva-me desta noite sem luar onde mergulhei. Faz do silêncio uma canção, da ausência o encontro, da distância o destino.
Abraça-me com a tua alma, acolhe-me no teu corpo.
Tremo de frio e de cansaço, que me chegaram nesta luta que travo contra um temporal que se abateu sobre mim.
Sorrio quando vens para mim.
O temporal passou…